quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Deputados estaduais alertam enfrentamento contra a seca

Açude Dourados, em Currais Novos, está em situação delicada com relação à água

A estiagem que afeta o Rio Grande do Norte e provoca prejuízos ao trabalhador rural e, consequentemente, à economia do Rio Grande do Norte foi discutida ontem na Assembleia Legislativa. O tema foi iniciado pelo deputado estadual Vivaldo Costa, que destacou previsão baseada em estudos científicos de mais quatro anos de inverno irregular ou seco no Nordeste.

“Em Currais Novos, o açude Dourados já está seco. Daqui pro final do ano, Itans vai secar. Não tem como mensurar os prejuízos que isso provoca. Por isso, é importante que o Governo do Estado priorize o enfrentamento da seca”, afirmou.

Aproveitando a pauta aberta por Vivaldo Costa, o deputado Raimundo Fernandes (PROS) sugeriu a criação de uma comissão que possa acompanhar o trabalho de enfrentamento a estiagem, considerada a pior dos últimos 100 anos. E ainda cobrou uma solução plausível.

“A seca está intensa, os animais estão morrendo. É preciso que a Casa forme uma comissão para acompanhar o problema da seca. E com isso cobrar uma posição clara e dura para ter retorno para o RN”, apontou. O presidente da Casa, deputado Ricardo Motta (PROS), reiterou apoio aos deputados.

CISTERNAS

Enquanto a falta de água é discutida na AL, ações concretas são desenvolvidas em algumas regiões do Estado. É que técnicos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) se reuniram com o pessoal da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e Assistência Social (SETHAS), para junto com a secretária-adjunta da Sethas, Paula Valéria, reunir técnicos da secretaria e entidades parceiras e, esclarecerem dúvidas sobre o desenvolvimento do Programa Cisternas RN – 1.ª e 2.ª Água.

O momento de orientação com os técnicos do MDS foi dividido em duas etapas. Na primeira, as orientações foram destinadas para todos os técnicos da Sethas que estarão envolvidos na fiscalização e acompanhamento das obras dos reservatórios de água; no segundo momento, realizado no dia 22 passado, foi a vez dos representantes das entidades executoras do programa apresentarem suas dúvidas.

De acordo com a secretária-adjunta, Paula Valéria, a ideia de promover esse encontro se deu pelo melhor esclarecimento e, consequentemente, para o bom desempenho dos trabalhos dentro do Programa. “Estive em Brasília recentemente e diante as dúvidas que tínhamos recebido dos parceiros, decidi buscar auxílio do MDS para que fossem promovidos, na secretaria, esses dois encontros e assim, fosse possível, dar início as atividades do programa da melhor maneira possível”, explicou Paula Valéria.

Jornal de Fato

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