segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Ex­presidiário de Mossoró marca encontro através do Facebook e no local foi executado por motoqueiros

O ex­presidiário Romário da Silva Oliveira, marcou um encontrou com uma mulher pelo Facebook, pediu ajuda de um amigo para lhe levar de moto ao local e quando chegou lá, foi executado com 11 tiros de pistola. Os atiradores teriam deixado claro que ele era o alvo. 

No linguaja policial, Romário foi atraído para o “cheirinho do queijo” pelos assassinos que usaram Facebook. 

Romário já morou na Favela do Pirrichil. Havia sido preso em 2015 com uma moto roubada. Responde dois processos por roubo majorado. Na prisão, conheceu os “irmãos Coragem”, que moram no conjunto Santa Helena, zona norte de Mossoró. Ficaram amigos. 

Quando saiu da prisão, há poucos dias, foi morar na Rua José Melo de Sousa, no Conjunto Santa Helena. Na noite deste sábado, 3, teria marcado um encontro com uma mulher através do Facebook, colocado sua melhor camisa, feito uma foto e pedido ajuda de um amigo para leva­lo até o local.

Só que ao chegar no local (Bar da Corrente, no Planaldo 13 de Maio), encontrou dois homens armados, que mandaram seu amigo se afastar e o executaram com 11 tiros de pistola. Após ouvir a história, os policiais passaram a ter como certo que Romário marcou um encontrou com uma falsa mulher. 

No caso, os próprios assassinos teriam se passado por mulher no Facebook, paquerado com o Romário da Silva Oliveira, marcando o encontro no Bar da Corrente para o mata­lo. O amigo de Romário, inclusive, já se apresentou na Polícia e contou como de fato aconteceu e as histórias baterem. 

Este é o primeiro registro desta natureza em Mossoró. 

No caso em questão, os criminosos sabiam que Romário da Silva Oliveira era solteiro, usava o FaceBook e que, portanto, seria fácil atraí­lo. Bastava se passar por mulher, localiza­lo no FaceBook, marcar um encontro e assim o teria no local certo para matalo. Assim ocorreu. 

As primeiras informações deste caso de homicidio foram apuradas pelo delegado plantonista Valtair Camilo de Paiva. O relatório será enviado a Divisão de Homicídios de Mossoró, que terá 30 dias (prorrogável por mais 30) para investigar o caso e apontar os suspeitos na Justiça.

Portal Mossoró Hoje

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