segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Barragem Engenheiro Armando Ribeiro está a um metro do volume morto, informa DNOCS

A cota desta segunda-feira (6) da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves alcançou o nível 35,99 metros, ou seja, o reservatório, que tem capacidade para armazenar 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, está a um metro de atingir o seu volume morto.

O reservatório perdeu meio metro de sua lâmina de água neste mês de janeiro. Informação foi confirmada pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, responsável pelo monitoramento do reservatório, considerado fundamental para a economia da região.

O reservatório, que abastece parte de Mossoró e outras 40 cidades da região Oeste do RN, está com apenas 13,69% de sua capacidade total de armazenamento. Caso a cota da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves chegue a 35 metros, está oficialmente no volume morto. 

Traduzindo o termo técnico, está faltando 99 centímetros para que as águas do reservatório deixem de fluir por gravidade. Quando isto acontecer, não haverá mais pressão no reservatório para as comportas jorrarem água no canal do Pataxó. A barragem nunca teve um volume tão baixo desde que foi inaugurada, em 1983. Ela sangrou pela primeira vez em 1985. Na época, com lâmina de sangria acima de 4 metros, numa extensão superior a 600 metros de sangradouro, um volume de água assustador.

Depois de 1985, a barragem voltou a sangrar com força em 2004. Repediu em 2008 e 2009. Nas últimas vezes que transbordou, devido à obstrução do leito do rio Piranhas/Açu no trecho Itajá/Pendências, inundou as cidades, deixando milhares de desabrigados. Para este ano, existe uma expectativa forte de que ela volte a encher, porém as primeiras previsões dos meteorologistas, de que o inverno começaria em janeiro, falharam. 

Agora aguardam início do inverno para a segunda quinzena de fevereiro. Para os engenheiros do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), se não chover até o mês de março, o reservatório atingirá o volume morto, prejudicando diretamente o abastecimento da população de Mossoró, região Central e Seridó.

Com informações do DNOCS e do Jornalista Jarbas Rocha via Portal Mossoró Hoje 

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