quarta-feira, 22 de maio de 2019

Policial da Força Nacional que trabalha em Mossoró está preso no Goiás por ter matado a namorada

O soldado Josimar Pereira Silva, de 29 anos, que trabalha em Mossoró/RN a serviço da Força Nacional, matou a namorada Nathália Lima Costa, de 25 anos, com um tiro na cabeça, no dia 9 deste mês, na cidade de Jataí, no sudoeste do Goiás.
 
A informação é da TV Anhanguera e do G1.
 
O delegado Alexandre Cézar Rossignolo ressaltou que o policial fugiu após matar a namorada. O Ministério da Justiça informou a mídia do Goiás que Josimar Pereira estava de folga na casa da família no Goiás quando aconteceu o crime.
 
No dia seguinte ao crime, Josimar Pereira foi preso quando chegava a DP para se apresentar. O delegado Alexandre Cézar Rossignolo o prendeu em flagrante, pois havia analisado a possibilidade de o crime ter sido proposital e não acidental.
 
Na versão do policial, os dois estavam no quarto quando ela teria recebido uma mensagem no celular e apagado rapidamente, o que o levou a desconfiar de traição. Admitiu que sempre havia discussões em função desta desconfiança.
 
Josimar narrou aos delegados que, na hora do ocorrido, teria dito que ia deixar Nathália na casa da família dela. Daí Nathália teria pego a arma dele debaixo do travesseiro e teria dito que se ele a deixasse, ele não seria mais nada.
 
O policial disse ainda que tentou se aproximar para desarmar a namorada e a arma disparou, matando-a. Nesta versão, a vítima teria disparada a arma nela mesma. Mas, não foi o que aconteceu de fato.
 
Para o delegado, esta narrativa de Josimar não é verdadeira e a perícia técnica feita no local, os exames no corpo e os depoimentos das testemunhas, associados a reconstituição do caso, apontam que o policial está mentindo.
 
Alexandre Cezar diz que não restam dúvidas de que Josimar Pereira matou a namorada por ciúmes obsessivo com tiro proposital e de tal forma que a vítima não teve como se defender, o indiciando, neste dia 20, por femicidio em sua forma qualificada.
 
Sentimento de pose
 
"Nas mensagens achadas no celular dela mostra o tratamento humilhante e as ameaças que ele fazia. Ele mantinha um controle tão grande que insistia que ela mandasse fotos e fazia ligações de vídeo. Se percebesse que ela estava maquiada ou com o cabelo arrumado, ele já brigava, dizia que ela iria traí-lo", detalha o delgado, acrescentando que o relacionamento entre os dois durava cerca de 1 ano. Era um namoro à distância, pois ele trabalhava em Mossoró e ela morava em Rio Verde, perto de Jataí.
 
Mossoró Hoje

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