quarta-feira, 27 de abril de 2022

“Eu não tenho nada”, diz jovem que se ajoelhou antes de ser morto

O jovem identificado como Renan Silva Loureiro, de 20 anos, foi morto após se ajoelhar e dizer “eu não tenho nada”. Ele fez isso antes de ser morto ao reagir a um assalto cometido por um falso entregador de aplicativo em São Paulo.

O crime aconteceu na última segunda-feira (25/4), na Rua Frei Farto, em Jabaquara, zona sul de São Paulo. Por volta das 22h30, o assaltante avista o casal, passa de moto e quando a dupla se aproxima de uma esquina, ele volta e rende Renan e a namorada.

Nas imagens registradas pelas câmeras de vigilância, o assaltante atira para o alto, Renan ajoelha, diz “eu não tenho nada”, e parte para cima do homem. Assim que o jovem reage, o criminoso atira quatro vezes em direção ao rapaz.

Antes de fugir, ele leva o celular da namorada de Renan, que começa a chorar e pedir socorro. Nas imagens é possível ouvir vizinhos se aproximando e gritando “chama a polícia”.

Minutos depois, é possível ver viaturas da Polícia Militar chegando ao local do crime. Nas redes sociais, o pai de Renan lamentou a perda do filho.

“Dor”

“Meu filho, você se foi… Cedo demais. Deus pediu que você regressasse à condição de anjo. Hoje eu me alimento de saudades suas e na lembrança do filho, irmão e amigo maravilhoso e exemplar que você foi. Como é grande, insuportável e terrível a dor de perder um filho”, disse Regis Loureiro.

“Meu filho, dói muito a sua ausência, o saber que jamais vou voltar a ver seu sorriso, que jamais vou ouvir sua voz. Mas mesmo já não estando entre nós, para sempre será meu filho, e para sempre vou te amar. Descanse em paz meu filho, serás eternamente meu herói”, lamentou o pai do jovem.

Em nota enviada ao Metrópoles, a Polícia Civil de São Paulo informou que as investigações estão em andamento pela 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios, do DEIC. “As equipes realizam diligências em buscas de elementos que auxiliem na identificação e prisão do autor. Detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial”.

Metrópoles

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