sábado, 20 de junho de 2015

Médicos encontram feto morto em ventre de idosa de 91 anos

Médicos do hospital Claudio Vicuña da cidade de San Antonio, na região litorânea do Chile, encontraram um feto desenvolvido e mumificado no ventre de uma mulher de 91 anos que foi ao centro assistencial após sofrer uma queda.

Após submeter a idosa a radiografias para verificar se havia alguma lesão, a equipe médica comprovou que a paciente chilena tinha um feto que poderia estar a mais de 50 anos em seu interior.

Trata-se de um “fato extraordinariamente incomum”, segundo explicou à Agência Efe o ginecologista e diretor do centro hospitalar, Marco Vargas Lazo.

Segundo o representante do hospital, a radiografia mostrou que a mulher tinha “o esqueleto de um feto grande e desenvolvido que ocupava toda a sua cavidade abdominal”.

Após tantos anos, “seu corpo reabsorveu os tecidos do feto, que hoje fazem parte dos órgãos da paciente na cavidade abdominal”, explicou Vargas Lazo.

Uma das razões que poderiam explicar um caso tão extraordinário é que se trata de uma gravidez abdominal que o organismo da mulher “encapsulou” para evitar que ocorresse algum tipo de infecção.

No entanto, o ginecologista deixou claro que esta é apenas uma suposição porque, por enquanto, “o caso está fora de qualquer explicação médica habitual”.

“A lógica da ginecologia e obstetrícia nos diz que um feto que se desenvolve dentro do útero em condições normais não pode ficar lá 40 anos, pois o corpo o teria expulsado independentemente de estar vivo ou morto”, explicou Vargas Lazo.

Terra

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