O radialista Gleydson Carvalho foi assassinado a tiros na tarde dessa quinta-feira, 6, na rádio Liberdade FM, localizada em Camocim, a 379,3 km de Fortaleza. O corpo do radialista será sepultado na manhã deste sábado (08) em Camocim.
De acordo com informações do Comando de Policiamento do Interior (CPI), ele estava apresentando o programa ‘Liberdade em Revista’, quando dois homens invadiram o estúdio e efetuaram os disparos.
Os dois indivíduos chegaram em uma moto Broz branca por volta das 13h e teriam mentido para entrar na emissora, alegando interesse de fazer um anúncio. Em seguida, já nas dependências do veículo de comunicação, renderam a recepcionista e invadiram o estúdio, onde atiraram conta o radialista.
Gleydson foi atingido com um tiro na cabeça e outros dois no peito. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital Deputado Murilo Aguiar, mas não resistiu. No momento do crime, a transmissão contava com programação musical, mas o radialista era conhecido por fazer denúncias contra políticos da região.
Conforme noticiado pelo jornal O Povo, uma dupla chegou a ser detida, mas foi liberada logo em seguida, por não se confirmar o envolvimento no caso. A polícia local segue investigando o crime para chegar aos autores.
É o terceiro caso de homicídio de radialistas apenas neste ano. Há pouco menos de dois meses, Francisco Rodrigues de Lima, de 62 anos, foi assassinado quando estacionava o carro próximo à rádio FM Monte Mor. Na ocasião, dois homens também em um moto se aproximaram e disparam. O caso aconteceu em Pacajus, 49,1 km de Fortaleza.
A Polícia Civil do Ceará divulgou nesta sexta-feira (07) os nomes dos suspeitos do crime. Thiago Lemos da Silva, de 24 anos, e natural do Maranhão é o suspeito de atirar contra o radialista. Outro envolvido no crime, atende pelo nome de Jefferson e pelo apelido de Dudu.
Os primeiros a serem presos depois do crime, foram Gizele de Souza Nascimento, de 23 anos, natural de Fortaleza, e Francisco Carneiro Antônio Portela, de 18 anos, natural de Aquiraz, Ceará. A dupla alugou uma casa na cidade de Senador Sá, distante cerca de 95 quilômetros de Camocim e deram abrigo aos assassinos.
Fonte: Mossoró Hoje
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