Dois homens armados invadiram residência na Rua Augustino Filosino, no bairro Maria Manoela, em São Miguel, e abriram fogo no montador de móveis João Paulo Freitas da Silva, de 24 anos, que morreu na hora. A mãe dele, Erotildes Ferreira da Silva, de 47 anos, foi baleada no braço.
Socorrida para o hospital local, Erotildes Ferreira terminou falecendo, vítima de uma parada cardiorrespiratória. O fato foi registrado na Delegacia de Polícia Civil local e a Polícia Militar, junto com agentes civis, está realizando diligências na região para localizar os suspeitos do crime.
Na cidade, acredita-se que João Paulo foi executado por engano. Os assassinos teriam confundido ele com um primo. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que tem forte parceria de trabalho no município com a Policia Militar.
O ataque aconteceu por volta das 19h30 desta terça-feira, 19/12. Os corpos do Erotildes e João Paulo foram removidos para exames no Instituto Técnico-cientifico de Polícia (ITEP), em Mossoró. O caso será investigado pela Polícia Civil de São Miguel, que tem a frente o delegado Verilton Carlos Barbosa Pereira.
A informação inicial de que João Paulo trabalhava na agricultura não é verdadeira. O Mossoró Hoje fez novo contato ela pediu desculpas, explicando que falou por força de expressão. "Cidade pequena, cita-se que as pessoas trabalham na agricultura por força de expressão", explica.
Não é o caso de João Paulo. A fonte (nome preservado) é da família de Erotildes e João Paulo. Relatou que João Paulo trabalha montando móveis em São Paulo e que veio passar o fim de ano em casa de carona com o chefe dele. Havia chegado a cidade de São Miguel de 17 horas desta terça-feira, 19.
O primeiro local a visitar foi a casa do avô. Depois foi para a casa da mãe, levando a mala. Lá chegando, ao abraçar a mãe, foi surpreendido pelos dois atiradores, que fugiram em motocicletas. Morreu ele e a mãe, que tentou socorrê-lo. Os dois foram levados para o hospital.
O MOSSORÓ HOJE também conversou com os policiais que estão investigando o caso. Eles contaram que estão chegando imagens de Câmeras de Segurança e buscando informações sobre a testemunhas que viram os assassinos. Eles lamentam que a população tenha tanto medo de falar com a polícia.
Os policiais também acreditam na hipótese de assassinato por engano. Eles receberam esta informação também de parentes das vítimas. O delegado Verilton Carlos Barbosa Pereira já está ouvindo familiares e vizinhos das vítimas. Ele acredita que já tem uma linha de investigação.
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