terça-feira, 2 de outubro de 2018

Documentos comprovam que mossoroense Célito Luiz da CLC não trasportava R$ 6 milhões a mando de Lula para o Maranhão

Procurados pela imprensa mossoroense, o comandante do destacamento da Polícia Militar e a delegada da cidade de Boa Viagem, no estado do Ceará, desmentiram, mostrando documentos, a reportagem da Revisto IstoÉ, de que o empresário mossoroense Célito Luiz, da CLC, estava transportando, a mando de Lula, que está preso em Paraná, R$ 6 milhões em seu avião para comprar apoio politico de Weverton Rocha, do PDT, para o candidato a presidente Fernando Haddad no Maranhão.

Veja o trecho da reportagem:
 
Conforme apurou ISTOÉ, um avião experimental Cirrus, da Vokan Seguros, a serviço da empreiteira CLC (Construtora Luiz Carlos), foi quem cuidou do transporte do dinheiro do Ceará com destino a São Luis. A CLC faz um trecho da BR-222, na região de Sobral (CE), uma obra do Ministério dos Transportes. No trajeto, percorrido no dia 14 de setembro, uma quase-tragédia: o avião acabou caindo com o dinheiro a bordo na cidade de Boa Viagem. Os recursos eram escoltados por um policial. Com o acidente, outros agentes foram ao local imaginando que a aeronave pudesse transportar drogas. Coube ao policial a bordo do Cirrus a tarefa de tranquilizar os colegas, dizendo-lhes que não se preocupassem com a ocorrência, pois ninguém havia ficado ferido. O dinheiro, contudo, chegou ao destinatário final, cumprindo os desígnios de Lula: a campanha do pedetista Weverton – convertido a empedernido cabo eleitoral de Haddad.

Para ler a matéria completa da IstoÉ AQUI.

A narrativa da IstoÉ não cita fonte e nem afirma ter provas. Apenas diz que apurou os fatos, o que parece não ter acontecido. A história teria sido inventada. É que todas as informações citadas na matéria, apenas uma bate com a realidade: o pouso forçado do avião após a pane. Todas as outras são fictícias.

E a comprovação é oficial, emitida pelas autoridades da Policia Militar e também da Polícia Civil do Estado do Ceará. O tenente PM Jerônimo Pereira dos Santos, que comanda o destacamento da PM em Boa Viagem, narrou os fatos a imprensa de Mossoró.

Os policiais militares sob o comando do Tenente PM Jerônimo Pereira dos Santos revistaram o avião logo após o pouso forçado no aeroporto desativado na cidade de Boa Viagem. A polícia desconfiava, inclusive, que havia drogas na aeronave. Só que nada foi encontrado. É o que está atestado em documento oficial.

Veja o documento:

A Delegada Flávia Carolina Monteiro Fonseca também expediu documento atestando que que “foi observado qualquer tipo de crime” na ocasião do pouso forçado da aeronave do empresário mossoroense Célito Luis, da CLC, ao contrário do informado pela revista IstoÉ.

Veja o documento:

Além dos documentos emitidos pelas polícias Militar e Civil do Ceará, também tem o plano de voo da aeronave, que já foi solicitado a Agência Nacional de Aviação, mostrando que a autorização era a aeronave voar de Mossoró a Crateús, com segunda opção de pousar em Tauá (CE).

O empresário Célito Luis havia saído de Mossoró por volta das 7 horas da manhã do dia 14. Quando já estava perto de seu destino, o avião teve uma pane no ar e o piloto precisou usar toda a sua habilidade para conseguiu plainar e fazer um pouso de emergência.

Em terra firme, o empresário, após passar por avaliação dos profissionais de saúde e ser ouvido pelas autoridades da Polícia Civil e também militar, seguiu viagem de carro para a cidade de Monsenhor Tabosa/CE, onde comanda obras numa rodovia estadual.

Em contato com a imprensa, a diretoria da CLC já havia declarado que a reportagem da IstoÉ era mentirosa e que teria sido construída por interesses politiqueiros.

Além dos depoimentos dos policais que revistaram a aeronave, na frente de várias testemunhas, todos os jornais do Ceará noticiaram o pouso forçado do avião, relatando que o piloto e o passageiro (não relataram presença de policial abordo, como cita a IstoÉ) ilustrando suas matérias com fotos e vídeos.

No contexto regional, a reportagem da IstoÉ ficou claro que foi fantasiosa, já no contexto nacional, está sendo tratada como verdade, causando um ernome estrago na empresa e na família dos seus proprietários em Mossoró.

O Jornal da Record entre dezenas de outros, repercutiu a reportagem, dando grande amplitude a notícia falsa. Até o candidato a presidente Alvaro Dias fez comentários a respeito do caso em suas redes sociais.

A Assessoria Jurídica da CLC confirma que vai acionar judicialmente a Revista IstoÉ.

 
Portal Mossoró Hoje

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