sábado, 4 de maio de 2019

Vereador Jozenildo Morais nega agressões verbais a médica na cidade de Janduís

 
DIREITO DE RESPOSTA

A bem da VERDADE e em RESPEITO a opinião pública, venho refutar a nota de repúdio publicada pela administração municipal O POVO FORA DO PODER atribuindo a minha pessoa a culpa pela saída da médica DÉBORA VALENTIM MONTE ALTO do município de Janduís.

Nesta quinta-feira, 02/05, por volta das 13 horas, eu estava trabalhando na Escola Municipal Professor Aluízio Gurgel quando fui contactado pela mãe de uma adolescente, estudante do 9º ano, informando que a mesma sentia muitas dores no ouvido, resultante de um grave problema auditivo e pediu-me que a levasse ao centro de saúde.

Enquanto supervisor pedagógico, dirigi-me à direção da escola para solicitar autorização e transportar a estudante/paciente até a referida unidade de saúde. Algo recorrente em nossa instituição de ensino. Sempre que adoece algum educando ou servidor em atividade, o vigilante, eu ou qualquer outro funcionário disponível trata de encaminhá-lo (a) ao atendimento médico.

Ao chegar ao centro de saúde, perguntei a recepcionista se a diretora estava. Fui comunicado de sua ausência naquele momento. Em seguida, apareceu a médica Débora, NÃO exigi e SIM solicitei, que a paciente fosse atendida. Já chateada pela falta de atenção da gestão municipal, a profissional me respondeu que atenderia sim, após outros pacientes que lá se encontravam (cadeirantes, idosos, gestantes, etc), o que foi perfeitamente compreensível.

Damiana Félix servidora do centro de saúde e a própria médica me trataram bem. Contudo, a médica informou na presença de várias pessoas que “já havia pedido para que a demitissem”, respondi que não caberia a mim, tal iniciativa. Continuou dizendo: “Há tempo que peço para ir embora, não faltei ao trabalho porque quis e sim porque não me entregaram a DIRF”, documento de responsabilidade da Prefeitura.

Conversamos pacificamente, sem qualquer alvoroço, exceto de um servidor contratado que quis me desacatar, tendo sido combatido por alguns pacientes presentes. Retornei ao meu trabalho, deixando a mãe, o padrasto e a adolescente à espera do atendimento.

Não fui autoritário, desrespeitoso e nem irresponsável como servidor que precisaria naquele instante assistir uma estudante/paciente sob minha responsabilidade.

Além do mais, exerço o cargo eletivo de vereador, através do qual tenho a prerrogativa de legislar, fiscalizar as ações do poder público, atitude praticada de forma pacífica, ordeira e dentro das minhas prerrogativas como representante do POVO.
 
Na Lei Orgânica Municipal está definida a atribuição da Câmara, principalmente na defesa do interesse comum, como é o caso em tela (art. 13, parágrafo 2º). O vereador é inviolável por suas palavras, opiniões e votos (art. 16). O regimento interno da Câmara prevê as inúmeras ações coletivas que podem e devem ser exercidas pelo vereador.

Antes dequerer atribuir a quem não se deve a culpa pela saída de uma médica da cidade, a população quer saber de quem é a CULPA pelos seguintes atos:

. Falta de atendimento médico nos dias 30 de abril e 1º de maio;
. Falta de atendimento médico e odontológico na zona rural;
. Atraso na entrega da UBS “Hermes Vieira”, no bairro São Bento;
. Atraso no pagamento de alguns fornecedores;
. Atraso no pagamento do PISO, PLANO E TERÇO DE FÉRIAS da educação;
. Ruas sujas, cheias de mato, entulhos e buracos;
. Falta de assistência ao homem do campo (sem estradas, silagem, corte de terra, iluminação pública...);
. Desrespeito às leis e instituições públicas municipais?????
 
Infelizmente, vivemos uma ditadura disfarça numa cidade do faz de conta, onde nada se faz, nossa gente enganada e sem os direitos que lhes foram amplamente prometidos na última campanha.

Quanto a ameaça de recorrer à proteção policial na tentativa de cercear o direito de atuar deste humilde parlamentar, não temerei! Jamais aceitarei a opressão contra os que levantam sua voz a favor desse povo sofrido. A polícia é para estar nas ruas e não nos órgãos, para garantir a segurança pública da sociedade!

Muito menos, pretendo me apropriar de ações da administração atual que têm contribuído para proporcionar aos nossos munícipes uma sensação de sofrimento, abandono e desmando.

Sei que pela fúria perniciosa dos que fazem o desgoverno municipal, pela ineficiência dos serviços públicos e porque temos sido vigilantes na luta por melhores dias para Janduís, posso sofrer represálias de natureza até mais grave do que uma simples nota.

Não me calarei! Continuarei como empregado do POVO, o mesmo POVO QUE ESTÁ LITERALMENTE FORA DO PODER, cumprindo minha missão de servidor público e legítimo representante da nossa população.

Professor Jozenildo Morais

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