Lixo em rede de esgoto prejudica funcionamento do sistema
O descarte de lixo na rede de esgotos é um problema frequentemente registrado pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), como uso inadequado e danoso ao sistema de esgotamento sanitário.
A Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Baldo, em Natal, por exemplo, vem apresentando levantamentos sobre o volume de lixo que chega diariamente lá.
Desde o mês de junho, os números de resíduos sólidos lançados na rede quase não diminuíram, variando entre 1,56 e 1,04 tonelada de material, entre fraldas, absorventes, camisinhas e gazes retiradas mensalmente da estação.
Segundo Paulo Eduardo, engenheiro e analista ambiental da Caern responsável pela ETE, são utilizadas dois equipamentos para retirar resíduos sólidos. Um deles, chamado de grade grossa, apresenta uma abertura de 2 centímetros, onde alguns resíduos conseguem passar. O outro recolhe os resíduos de até 3 milímetros.
A Caern procura conscientizar moradores de todos os bairros atendidos pelo esgotamento sobre os perigos a que eles se expõem jogando lixo na rede de esgoto.
O uso inadequado pode apresentar transtornos como o entupimento da rede coletora, vazamento de esgoto em residências, mau cheiro e aparecimento de ratos, aumentando o risco de problemas de saúde à população.
Além dos prejuízos causados à Caern, obrigando à mudança da rotina operacional nas ETEs e danificando equipamentos que vão se desgastando rapidamente.
REFORMA
A ETE do Baldo passou, recentemente, por um processo de reforma. Foram pintadas as paredes, tanto na parte administradora quanto em toda a parte externa, e também foi trocada a grama e muitas árvores plantadas. Além da troca de piso na copa e no pavimento e de todo o meio-fio da calçada externa.
O investimento total feito pela Caern com essa reforma, realizada por uma empresa terceirizada contratada por licitação, foi de R$ 94.402,28.
O Mossoroense
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