segunda-feira, 30 de março de 2015

Evangélica quebra com enxada estátua de Maria com Jesus Cristo morto

A mulher conversou com a imagem antes de desferir os golpes de enxada
Uma mulher evangélica foi presa após usar uma enxada para destruir uma imagem na porta da Igreja Nossa Senhora da Piedade, em Belo Oriente (MG).

Um morador flagrou o momento em que a mulher ergue a enxada (foto) e desfere vários golpes contra a imagem, e exaltada, diz à santa para reagir ao ataque.

A senhora de 48 anos foi detida pela Polícia Militar e levada à delegacia para prestar depoimento, mas se recusou a dizer a motivação do crime.

A Polícia Civil revelou que ela estava transtornada, repetindo frases sem nexo, e por isso, foi liberada para voltar para casa. A família da dona de casa se comprometeu a levá-la à delegacia quando ela melhorar.

“Todo mundo ficou assustado. Ela fez isso na frente de vários moradores e não se importou. Não sabemos por qual motivo ela fez essa barbaridade, mas nada justifica”, disse um morador em entrevista ao site O Tempo.

Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi feito pelo delegado, porque o ato de vandalismo contra a imagem sacra foi considerado um crime de menor potencial ofensivo. Uma audiência também foi agendada no fórum da cidade.

A suspeita é que a mulher sofra de um distúrbio mental, e que por isso, tenha agido dessa forma. O padre Luiz Carlos Macedo, que celebra missas na cidade há 20 anos, disse que a mulher conversou com a imagem antes de desferir os golpes de enxada.

“Estava na casa paroquial quando duas garis chegaram gritando e contando que tinha uma mulher destruindo a imagem. Acionei a polícia e fui para a porta da igreja, onde vários fiéis estavam chorando”, afirmou o padre, que destacou o fato de nunca ter tido problemas com evangélicos: “A relação sempre foi tranquila. Fiz uma representação contra ela na delegacia. A sociedade precisa ter uma resposta. Ela cantava várias músicas da igreja que frequenta. Algumas pessoas me disseram que ela chegou a conversar com a imagem e pediu que ela reagisse. Muito descontrolada, ela foi levada para o quartel, acompanhada pela família”, concluiu.

A restauração da imagem danificada começou no dia seguinte, de acordo com o padre: “Arcamos com o material e a mão de obra é voluntária. Ainda não sabemos quanto tempo vai durar o serviço. Um dos filhos da mulher quis arcar com os prejuízos. Não é questão financeira, o que queremos é respeito com todas as religiões”, concluiu.


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