A professora Miriam de Araújo Torquato, de 61 anos, clama por justiça. O filho dela, Rosemberg Araújo Torquato está preso na Cadeia Pública de Mossoró desde o dia 22 de agosto, sob a acusação de ter matado o próprio pai, o caminhoneiro Raimundo Nonato Torquato, espancado. Segundo ela: isso não aconteceu!
A mãe revelou em entrevista exclusiva ao MOSSORÓ HOJE, na tarde desta quarta-feira (05/09), que a acusação não tem fundamento. Conforme o atestado de óbito, que a professora trazia em mãos, Raimundo Nonato morreu em função de um infarto.
A mãe revelou em entrevista exclusiva ao MOSSORÓ HOJE, na tarde desta quarta-feira (05/09), que a acusação não tem fundamento. Conforme o atestado de óbito, que a professora trazia em mãos, Raimundo Nonato morreu em função de um infarto.
Miriam explicou que naquela tarde, o filho Rosemberg teve uma discussão calorosa com o pai porque queria dinheiro para consumir droga. No entanto, segundo ela, não houve espancamento por parte do filho.
No meio da conversa, explicou a professora, Raimundo começou a passar mal e foi levado por vizinhos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto de São Manoel. Lá, as enfermeiras disseram que ele chegou consciente. Ao ser perguntando pelo médico sobre o que estava sentindo, Raimundo teria dito que estava com "muita raiva", em seguida, faleceu. Não apresentava marcas de espancamento, revelou a professora.
A mãe cobra a soltura do filho. Alegou ser mentira que Rosemberg matou o pai e pede justiça: "Não foi meu filho que matou o meu esposo, é mentira, nunca fez mal a ninguém", relatou Miriam, destacando que o filho tem problema com drogas há mais de 20 anos.
"Estou despedaçada", diz professora sobre morte do marido e prisão do filho
O advogado Francisco Edson da Silva, que cuida do caso, informou que pedirá nesta quinta-feira (6) a liberdade de seu cliente. "De imediato, iremos protocolar amanhã mesmo o pedido de revogação da prisão preventiva do Rosemberg, tendo em vista que todas as provas já juntadas nos autos, não deixam dúvida que Seu Raimundo faleceu de infarto, não houve agressão, nenhum tipo de estrangulamento, como o inquérito narra, o que houve foi uma discussão acalorada", destacou o advogado.
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