Vídeo: https://youtu.be/vlF-L77ce0Y
Para muitos, o velório e o enterro são momentos tristes, onde familiares e amigos choram pelo recém-falecido. Mas a história foi diferente no velório de Gleisson Silva, conhecido boêmio de Cachoeiro do Itapemirim, cidade do Espírito Santo. Dono de um bar na cidade, ele avisou aos amigos e parentes que não queria choradeira quando morresse – e o pedido de Silva foi atendido.
Segundo um dos filhos de Silva, ele sempre voltava chateado e triste do velório de amigos e pedia: No meu enterro não quero tristeza. Quero samba e gostaria de ser velado dentro do bar”, diz Gláucio Silva, 42 anos de idade e atual dono do estabelecimento comercial no bairro Ilha da Luz. Morto aos 68 anos, Silva foi casado por 44 anos e era pai de quatro filhos.
Silva teve um acidente vascular cerebral na terça-feira de Carnaval (09/02), após voltar de Cabo Frio (RJ). No dia 11, teve duas paradas cardíacas e faleceu na manhã do dia 12 de fevereiro. O corpo foi velado no bar e, segundo a estimativa do filho, mais de 3 mil pessoas compareceram ao local para se despedir de Silva. A Guarda Municipal precisou intervir para que o trânsito na rua do bar não fosse totalmente bloqueado.
Com o fim do dia, os amigos do falecido foram chegando e trazendo instrumentos musicais. A roda de samba varou a noite e só acalmava quando o barulho ficava alto: “Cuidado para não acordar o véio”, diziam os amigos. Na reunião, foram consumidos 15 litros de cachaça, 11 caixas de cerveja litrão e outras 20 caixas de cerveja em latinha. Parece que os amigos honraram o pedido de Silva.
R7 via Vi na Internet
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