domingo, 19 de outubro de 2014

Criação de tambaqui é opção para produtores rurais

Criação de tambaquis acontece no RN desde o ano de 2004

As vantagens para se empreender com peixes da espécie tambaqui em tanques escavados são diversas. Primeiramente, a criação pode aproveitar áreas improdutivas ou de baixo rendimento agropecuário.

A alimentação também é outro fator vantajoso, visto que os peixes se alimentam tanto de vegetais quanto de rações, além de necessitarem de pouco alimento para o crescimento. Com o devido cuidado e investimento, o cultivo da espécie garante rápido retorno do capital investido e pode gerar uma elevada produção por área. No Rio Grande do Norte, as atividades com tambaquis tiveram início em 2014, principalmente nas regiões do Seridó e Oeste.

A opção de negócio está em expansão no Estado, apesar de a espécie ser originária da Amazônia. “É um peixe que se adapta às condições potiguares e que tem fácil controle de reprodução. Os tanques geralmente são escavados com máquinas e, para o abastecimento, a água é aproveitada de açudes ou bombeada”, explica o consultor do Sebrae-RN e engenheiro agrônomo, Raul Ferreira.

No Rio Grande do Norte, o maior cultivo de peixes em tanques escavados ocorre com tilápias. O investimento na espécie tambaqui consiste em etapas que incluem desde a seleção criteriosa da área, passando pela concessão de licença ambiental para implantação de viveiros até as construções com equipamentos adequados, alimentação dos peixes e monitoramento constante.

As ações direcionadas à criação de tambaqui e tilápias em tanques escavados fazem parte do Projeto de Piscicultura do Sebrae-RN, que estimula um sistema integrado do cultivo de peixes com a agropecuária. Para isso são promovidas análises, capacitações e incentivo aos produtores a reutilizarem a água que abastece os tanques de criação. “Mesmo fertilizada, a água pode ser aproveitada para outros fins, como a alimentação de bovinos, caprinos e a plantação de pomares, por exemplo. O que não vale é desperdiçar”, esclarece Renato Gouveia, gestor do Projeto de Piscicultura.

Produção consorciada garante bons resultados


Jornal de Fato

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