domingo, 25 de janeiro de 2015

Quadrilhas que explodem bancos migram de estado em estado, diz delegada Sheila Freitas

Do Blog de Sidney Silva

Os assaltos às agências bancárias no Rio Grande do Norte, continuam. Na semana que passou, foi registrado mais um caso, desta vez a agência do Bradesco na cidade de Paraú/RN, foi o alvo. Os bandidos entraram na cidade e se dirigiram ao banco e com o uso de explosivos detonaram o prédio e os caixas eletrônicos. Não se sabe ao certo, quanto foi levado.

A delegada Sheila Maria Freitas, diretora da Divisão Especial de Investigação e Combate ao Crime Organizado – Deicor, disse esta semana em entrevista ao Blog Sidney Silva, que em 2014, foram registradas 56 ações contra bancos, que tiveram os caixas detonados com o uso de explosivo, ou com o uso do maçarico, e uma modalidade nova, que é quando os bandidos usam um equipamento para dar um choque na máquina e ela bota todo o dinheiro pra fora; além disse fazem “na tora”, que é quando a quadrilha entra no banco, faz gerente ou outros funcionários de reféns e levam o dinheiro dos cofres.

“Nós já tivemos três casos nesse mês de janeiro de 2015, coincidentemente o mesmo banco, e em cidades que não existe uma vigilância por parte dos bancos, não tem câmeras, em lugares atípicos e datas idem. São quadrilhas que estão atuando em todo o Nordeste e elas fazem migrações. Hoje também com o apoio de pessoas daqui do estado. Nós estamos com um trabalho em cima desse pessoal e logo-logo, estaremos com a mão neles“, afirma a Delegada Sheila Freitas (foto).

O controle dos explosivos é feito pelo Exercito Brasileiro, mas, precisa ser com mais rigor. A afirmação também é da delegada que participou em 2014, de operações para combater o desvio de explosivos nas pedreiras. Ela acha que a ação deveria ser mais enérgica.

“Porque existem os desvios. São pessoas que deveriam estar usando os explosivos nas pedreiras, mas, estão desviando para os bandidos explodirem as agências. Essa é uma colaboração de forma direta com o crime. É preciso que haja uma investigação maior por parte do Exercito Brasileiro, que tenha uma integração com às polícias Civil, Militar, Federal, porque só assim é que a gente vai conseguir, com uma união de esforços, combater“, disse.

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