sábado, 24 de maio de 2014

Quem é Mudança?

O PMDB vai insistir na palavra Mudança na campanha que está só começando.
Mas, o cenário que está posto no Rio Grande do Norte cabe tudo, menos a palavra mudança.

Mudar de onde pra onde?
É como aquela brincadeira do grilo.
Cadê o grilo? Tá lá atrás.
Aí você vai para trás e quando vê já está no mesmo lugar de antes.
É esse o retrato do quadro político no Rio Grande do Norte.
 
Vamos por partes:

Na chapa puxada pelo deputado Henrique Alves (PMDB) com a vice-prefeita Wilma de Faria (PSB, quem é mudança?
 
Henrique é deputado federal há 44 anos. Sempre participou dos governos estaduais. Sempre deixou muito claro que, na intenção de ajudar ao Rio Grande do Norte, pega os governadores pelo braço e abre as portas de Brasília.
Logo, Henrique faz parte dessa história.
Desses 44 anos de governo.
 
Wilma de Faria foi prefeita de Natal por 3 mandatos.
Governadora por dois.
Não é mudança.
 
Na chapa que ainda está sendo formada e que tem o vice-governador Robinson Faria (PSD) como pré-candidato a governador e a deputada Fátima Bezerra (PT) como pré-candidata ao Senado.

Robinson foi deputado quase 20 anos e durante 8 foi presidente da Assembleia Legislativa.

Período em que, como presidente, na gestão da então governadora Wilma de Faria, chegou a assumir o Governo do Estado por 10 dias.

Também foi eleito vice da governadora Rosalba e chegou a assumir o Governo antes de romper, logo no início da gestão.

E considerando que a Presidência da Assembleia é um poder paralelo, o pré-candidato também não é mudança.
 
Fátima é deputada federal no terceiro mandato.
Foi estadual duas vezes.
Aliada do governo federal desde a primeira gestão Lula, sempre mostrou ao Rio Grande do Norte que, por causa disso, muito tem feito por Natal e pelo Estado.
Foi várias vezes candidata ao Governo e à Prefeitura de Natal.
É mudança?
Não.
 
E se a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) for candidata à reeleição?
Governadora por um mandato, senadora, candidata à vice-governadora, prefeita de Mossoró por 3 mandatos.
É mudança?
Não.
 
Portanto, a palavra Mudança pode caber em tudo, menos na regrinha do eleitor potiguar.
Que hoje sabe de tudo.
Inocente.

Fonte: Blog da Thaisa Galvão

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