A Polícia Militar registrou durante a madrugada uma tentativa de homicidio e um duas execuções em dois ataques a tiros. O delegado Christiano Melo, que estava de plantão, informou que, das duas ocorrências, pelo menos uma tem indícios fortes que tenha sido praticado pelo Primeiro Comando da Capital.
No primeiro, que ocorreu no início da madrugada na rua Marechal Deodoro, perto da Barragem de Baixo, na zona norte, a vítima foi Carlos Eduardo Pacheco, de 23 anos, da cidade de Lajes. Ele estava dormindo na casa da namorada, os atiradores arrebentaram a porta e abriram fogo.
Socorrido para o Hospital Regional Tarcísio Maia, os profissionais de saude informaram que Carlos teve muita sorte, pois a bala entrou no nariz e se alogou no pescoço. Foi levado para o Centro Cirurgico do hospital. Inspira cuidados médicos.
No segundo ataque, o corrido na Conjunto Monte Olimpo, no Bairro Alto Sumaré, as vítimas foram o técnico em eletrônica Kaio Felipe Martins de Andrade, de 33 anos, e o estudante Leandro Kaleby Martins de Andrade, de 15 anos.
Este duplo homicidio ocorreu por volta das 2h30, porém a Polícia Militar só foi acionada através do 190 cerca de uma hora depois. Não explicaram os motivos para este fato. Os investigadores da Policia Civil e os militares estranharam.
No local, os policiais apuraram que os dois irmãos estavam dormindo na casa da mãe quando chegaram homens num carro, usando capuzes e dizendo que era da polícia. Pediram para abrir a porta, como não foram atendidos, arrobaram atirando.
Kaio e Kaleby foram mortos com tiros de doze na cabeça. A mãe deles foi poucada. Na fuga, os atiradores saíram do local dizendo: "É PCC, porra!". A mãe das vítimas contou que o filho mais velho já havia sido preso e estava com medo de ser assassinado.
Já o mais novo, a dona de casa disse que era estudante e que não tinha envolvimento com criminosos.
Os corpos dos dois irmãos foram removidos para exames na sede do Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP). O delegado Christiano de Melo disse que as investigações da Polícia Civil vai apontar se os irmãos foram vítimas de guerra de facções.
Com mais estas duas execuções, o número de homicídio este ano em Mossoró sobe para 140.
Com informações do ITEP, PM, O Câmera e Fim da Linha via Portal Mossoró Hoje
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