Claudia Silva, Wagner Souza, Paulo Rebelo e Aline Maria |
Após matar a esposa, que estava grávida de três meses, nesta terça-feira (20/12), em Pernambuco, o soldado da Polícia Militar Guilherme Barros, de 27 anos, invadiu o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), onde trabalhava, disparou várias vezes, alvejando quatro colegas, e se matou em seguida.
A esposa foi morta na cidade de Cabo de Santo Agostinho, a cerca de 28 quilômetros da capital, Recife, onde o PM invadiu o batalhão.
Veja quem são as vítimas
- Claudia Gleice da Silva: esposa do soldado, ela tinha 33 anos e estava grávida de três meses. Após ser atingida por sete tiros, ela foi levada por parentes para a Unidade Pronto Atendimento do Cabo de Santo Agostinho, mas não resistiu aos ferimentos e morreu;
- Wagner Souza: tenente da PM, morreu após ser baleado na sede do 19º BPM;
- Aline Maria: major da PM, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu à noite;
- Paulo Rebelo: cabo da PM, foi ferido no ombro, encontra-se internado para avaliação médica;
- Maurino Uchoa: sargento da PM, foi atendido e recebeu alta médica.
A cronologia do crime
- O policial militar atirou na esposa na casa dos dois, no bairro de Malaquias, no Cabo de Santo Agostinho.
- A mulher, que estava grávida de três meses, foi atingida por sete tiros.
- Familiares da vítima foram chamados e a levaram para a UPA do Cabo.
- PM seguiu em um carro para a sede do 19º BPM, na Zona Sul do Recife.
- Na sede do batalhão, ele entrou atirando na sala de monitoramento, baleando quatro PMs. Depois, se matou.
- Após dar entrada na UPA com pulsação fraca, a esposa não resistiu aos ferimentos. Ela morreu às 11h21.
- À noite, a Polícia Militar informou a morte da major Aline, que havia passado por cirurgia.
Investigações
A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que os crimes que ocorreram na sede do 19º BPM serão apurados por meio de Inquérito Policial Militar, enquanto o assassinato da esposa do soldado Guilherme será apurado pela Polícia Civil.
A morte de Claudia Gleice da Silva, no Cabo de Santo Agostinho, foi registrada como feminicídio pela Força Tarefa de Homicídios. Segundo a corporação, as investigações serão conduzidas pela 14ª Delegacia de Polícia de Homicídios.
G1
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